Sempre precisei de um pouco de atenção, parece que eu estou mais que disposto a não ceder a nenhum risco, quem dera fosse indestrutível, forte feito uma rocha, mais aceito a condição de mortal, aceito ser vulnerável ao mundo, sempre fui mais amigo do que eu pude, sempre dei ao máximo de mim pelos outros e quando mais precisei estava sozinho, ali eu descobri do que eu era feito, eu tenho uma alma que me permite voar pra longe de tudo isso, o que mais me doí é não ter ninguém aqui e o que mais me motiva e que eu me tenho aqui, sempre precisei de um pouco de atenção, sempre me mantive intacto, no mesmo lugar centrado e mantendo meu equilíbrio, observando meu erros e atitudes meus defeitos, é intenso eu tenho meu auto controle, não preciso seguir moda, só preciso se eu mesmo, só preciso de uma dose de cocaína, pra me acelerar no tempo a consertar a indiscrição da perfeição.
E quando a fumaça do cânhamo subir, deixo as flores me levar, me levar daqui, e esquecer toda essa vulgaridade,
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