sábado, 30 de julho de 2011

Hold On

Por outras noites e por longas madrugadas olhamos nossas vidas como não haveria de ser um nome para chamar, uma lua sem brilho, a noite é mais densa.
Não tenho razão nem tenho atos para oferecer a quem me desprezou a cada caminha entramos cada vez mais o breu e nos afundamos em um mundo que não sabemos o nome, um mundo que nem nós mesmos sabemos quem somos, haveria uma chance só uma chance de dizer onde foi que nossas almas se encaixou em nossos corpos.
Poderiam dizer nossos nomes, não diriam nomes aos deuses e nem dons aos mortais.
Não haveria vida sem liberdade, nem vento sem direção.
O que levo em mim o que não há de ser nem haveria para morrer assim sem ar, nem por toda a vida hei de ter algum motivo.
Motivos sempre os motivos, que nos levam a lugar nenhum, não tenho motivo para falar, nem motivo para voltar.
No breu ficarei, meu breu não mudará!

terça-feira, 14 de junho de 2011

Sometimes

As vezes sou um criança que não está nem ai para o mundo;
As vezes sou qualquer um na rua da tua casa, que passa só pra você me notar;
As vezes me sinto cansado de viver, porque nem mais consigo me olhar no espelho;
As vezes sou um astronauta e vivo fora da terra;
As vezes sou sínico, que mente só pra me satisfazer
As vezes não sou ninguém;
As vezes pulo as escadas só pra saber se eu sou livre mesmo;
As vezes sumo do mundo porque não aguento mais a felicidade dos outros;
As vezes viro medico e curo feridas que nem são minhas;
As vezes mudo meu visual pra não notarem quem sou eu;
As vezes encontro a paz em algo que não se pode explicar;
As vezes sou eu, eu que dou as cartas no meu jogo, e faço minhas regras;
As vezes tento mudar o futuro com medo do passado
As vezes sou humano;
As vezes sou um super-herói;
As vezes eu grito para o sol trazer a chuva para lavar minha alma, e acabo me escondendo da chuva;
As vezes paro para pensar no quando eu errei, e não é que errei pra caralho;
As vezes volto a ser criança e não estou mais nem ai para o mundo.

domingo, 12 de junho de 2011

Unfamiliar Place

Falsas intenções, rostos perfeitos e corpos esculturados, belas figuras e entretenimento momentâneo que quebra alguns paradigmas da sociedade, síntese e hipocrisia andam na mesma teoria que tu leva como ponto de partida pra uma vida melhor ou até os sinônimos de beleza sejam apenas algum foco distrativo para algo maior que viver, é o mundo, te apresento uma sujeira que ninguém deseja conhecer, moralista ou conservador, analista ou observador, seja como for, seja quem for não há simplesmente uma razão ou uma opinião certa, pode ser que eu esteja errado, pode ser apenas uma simples e burra ideia daquilo que levamos conosco um simples fato que antecede a decadência de um velho cara que passou a vida moldando regras e idéias para um vida que ele colocou no mundo e não deixou viver, apesar de tudo temos alma, certo?
Não importa é apenas o simples fato de como viver, queria idéias e ideais, conversas que fujam do cotidiano.
Não importa é apenas momentos críticos causando indigestão no estômago dos apáticos, falsas intenções, rotos perfeitos e corpos esculturados são belas figuras e entretenimento momentâneo que quebra certos conceitos de uma sociedade e síntese de hipocrisia são apenas dois lados de uma mesma realidade. Não fuja de você.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Red Sky at Night

Eu precisei sonhar para poder acordar, precisei erguer meus olhos a aquilo que eu me apegava muito, precisei apenas precisei e deixei tudo pra trás por apenas precisar, e nunca entendi aonde tenho que chegar.
Quem vou fazer bem? Quem vou poder lembrar nos dias turbulentos?
Já precisei de cigarros e bebidas para que esse terremoto na minha cabeça parasse, alguma droga ou uma vida aparentemente "bela".
Queria ser melhor do que sou, queria mudar essa síntese materialista em que me prendo a cada manhã, se nem a calma me permite descansar.
Eu parei, e o mundo corre ao meu redor, eu parei! Tentei e por tentar acabei precisando e de tanto precisar acabei me estacionando em um fetiche repentino, eu queria ser alguém melhor, melhor como eu nunca fui, não sei se um dia serei...

domingo, 22 de maio de 2011

Tantas noites que passei...

Eu não me lembro mais daquele cheiro de inverno chegando, nem me lembro mais de como eu era, não sei o que serei. Não é fácil dizer que tudo que passamos foi em vão, o sol nem bate mais no meu rosto, toda a vida que levamos ao decorrer desses anos passa em um segundo na minha mente, todos os invernos que passei, eu lembro de cor e salteado, nada do que passei foi vão, e nada é tudo, uma gota de suor, um gosto de sangue, uma novela mexicana, nada é vão porem é tudo necessário, aquilo que trago no peito e impossível traduzir, e só aqui, bem aqui é onde encontro a paz e meu sossego, é aqui onde meu apego vira desapego, minhas memórias viram canções minhas cartas viram poesias; todo o medo que há nos olhos dos outros eles terminam em um mar de de melodias perdidas.
Não foi para sempre, não durou 90 minutos, na memória um fim, o desprazer vira excitação na mente dos que vivem na noite, e o inverno, ele aquece a alma do aflitos, nada entre os dedos, a brasa já apagou, o cheiro ainda está na roupa. Levante-se, nunca ouviram as batidas do teu coração, já foi e fudeu, nada é tão romântico como a melodia de uma vida de desapego, e é tão constante como uma variável. Quase chorei, quase a vida vida inteira parou, foram 2 minutos, a meia noite nunca foi tão intensa, e ao olhar a cidade, do topo de um mundo que eu criei, aquele inverno chegou e consumiu minha alma, o olhar é o reflexo da alma e tudo vai em vão, todos perdem, todos morrem.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Por Onde Você For... Cuidado

Meu tempo acabou,está devagar, não ouço mais as sirenes, nem o barulho da estação movimentada as 7:00 da manhã. Ali onde ninguem me ouve, fico sentado, sorrindo, a toa, não há graça nem perdão, mais com o perdão da palavra, foda-se aquilo ali não tem nada a ver comigo, essa é uma outra historia.
Só há musica onde estamos, sentados sem ter no que pensar, é está tudo bem.

- Elas gostam dos garotos que tem aparência de modelo e segue a linha de Dirty Harry do século XXI.

Eles diz em tom irônico, não nada importante em um simples comentário sobre elas, mais foi o que ele disse, era fã de Star Wars e Jornada nas Estrelas, e nunca entendia as mulheres.

-Elas não sabem escolher, é sempre a mesma coisa, imaginam uma vida, com um cara com um carro, um emprego legal, pra daqui dois anos ter um filho, e finalmente ser mais uma familia feliz desta cidade.

É o que ele acha!

Para ele a vida é mais que a agitação das baladas e tranquila cidade do interior, tendo este mesmo ponto de vista preferiu se arriscar, tirar aquele peso de desajeitado sem amigos, mudou de uma vez, mudou... simplesmente mudou!
Simplesmente passou a gostar de Nietzsche em vez do bom e velho J.R.R. Tolkien, passou a complicar mais a sua vida, o cigarro era parte do teu novo caráter.
The Doors era mais uma banda que estava no seu celular.
Mais os tempos mudam, e o que era novo e intenso começou a se desfazer.

-Cansei da minha velha guitarra, cansei desta vida ou do que me resta dela, não tenho mais motivo pra ficar por ai.

É meu amigo, a vida dele não estava mais nos eixos, nada daquilo era real toda a mudança era fruto do que não queria viver, não sabia se relacionar com ninguem, era uma vida monótona, aquela vida que ele não queria viver estava perseguindo nosso coadjuvante.
Sabe o que é mais intrigante, é ele ver que a garota de quem ele gostava aos seus 12 anos, estivera grávida, ele a olhava da janela do teu carro, e não conseguia porque não se encaixava neste tipo de vida.
Ele tomou sua decisão, nada era melhor pra ele, ele estava aprendendo a viver, e viu que a melhor companhia era a dele mesmo.
E você já pensou no motivo pelo qual esta aqui? Como viverá daqui em diante.

As horas - Publicado/published 29/04/2011 03:30 AM

Por Onde Você For... Cuidado!