sábado, 30 de julho de 2011

Hold On

Por outras noites e por longas madrugadas olhamos nossas vidas como não haveria de ser um nome para chamar, uma lua sem brilho, a noite é mais densa.
Não tenho razão nem tenho atos para oferecer a quem me desprezou a cada caminha entramos cada vez mais o breu e nos afundamos em um mundo que não sabemos o nome, um mundo que nem nós mesmos sabemos quem somos, haveria uma chance só uma chance de dizer onde foi que nossas almas se encaixou em nossos corpos.
Poderiam dizer nossos nomes, não diriam nomes aos deuses e nem dons aos mortais.
Não haveria vida sem liberdade, nem vento sem direção.
O que levo em mim o que não há de ser nem haveria para morrer assim sem ar, nem por toda a vida hei de ter algum motivo.
Motivos sempre os motivos, que nos levam a lugar nenhum, não tenho motivo para falar, nem motivo para voltar.
No breu ficarei, meu breu não mudará!

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